Sentado no banco de galhos retorcidos à beira do lago, relembrava cada
momento do que acontecera ali um ano antes. Um sorriso nostálgico surgiu em
meus lábios. Senti a excitação na mesma proporção como naquele momento da
lembrança, e meu pau endureceu. Quantas punhetas já tinha batido naquele lugar
pensando em Nando? Já tinha perdido a conta á um bom tempo.
Desde aquele dia de sua primeira visita, não
tive notícias nem de Nando, nem de meu pai. Até aquele exato momento em que
senti uma mão segurar meu ombro. Um calafrio percorreu pelo corpo. Olhei para
trás assustado, e o vi ali parado sorrindo, como naquele dia.
O mesmo sorriso largo de um ano antes. Agora
parecia mais lindo do que tinha percebido. Trajava a mesma camiseta regata
branca e uma jaqueta com o capuz cobrindo a cabeça de cabelos longos e a mesma
calça de moletom clara.
- Oi! Foi o que consegui ouvir. O
choque foi tão grande que não sei se respondi, ou não escutei o que respondi.
Rapidamente ele se sentou no mesmo lugar de antes. E como naquele dia de minha
lembrança, tudo reviveu. Aproximou lentamente seus lábios dos meus e me beijou.
Senti-me feliz, mais feliz do que jamais estive em toda minha vida. Meu coração
parecia inchar pelo sentimento que acabara de me invadir com toda sua
intensidade.
Desta vez foi eu que, num movimento hábil
entrelacei Nando com minhas pernas. Eu tinha que admitir, estava louco de
desejo por aquele cara. O tesão, á tanto tempo retraído, explodiu. Explodiu no
beijo quente, e também entre minhas pernas onde senti uma quentura na região...
Ah! Nem precisa dizer não é mesmo? O fato é que aquela quentura me arrancou o
cérebro e jogou na água, igual ao que fiz com o galho que trazia na mão um ano
antes, quando descia para o lago com Nando. Imediatamente me encontrei sentado
no colo de Nando com meus braços totalmente enrolados em seu pescoço,
beijando-o e sentindo entre minhas nádegas tremulas um enorme mastro crescendo
por dentro do moletom. Suas mãos fortes e macias percorriam por todo meu corpo,
apertando e massageando meu corpo, tudo numa proporção exata para afirmar.
- Valeu à pena esperar?
- Claro que valeu! Eu disse em voz alta, percebendo em seguida que Nando
não tinha dito nada. Em seguida ele parou.
- Nossa! Tudo isso é saudades? Fixei meus olhos dentro dos olhos dele.
- Por que fez isso comigo? Perguntei zangado e dando um murinho fraco
com a mão fechada em seu peito.
- Fez o que? Retribuiu com outra pergunta e segurando de leve minha mão.
- Veio aqui, mexeu comigo e depois sumiu? Agora eu segurava suas duas
orelhas, como quem cobra algo de uma criança.
- Só pra valer a pena hoje. Falou como se tivesse escutado meu
pensamento. E estava valendo cada segundo daquele ano.
- Agora você vai sentir a operação 365 em uma. Eu disse com meu nariz
colado no dele.
- Operação 365 em uma? Respondeu com mais uma pergunta.
- 365 dias em uma hora. Respondi
tirando minhas mãos de suas orelhas e levantando sua camiseta, na tentativa de
retribuir exatamente igual a sua massagem. O toque de minhas mãos naquela pele
morena, macia e firme, me fez estremecer e também causar calafrios nele, pois
percebi que deu uma contorcida. Desci de seu colo para poder observar melhor o
mastro que formava uma barraca no seu moletom. Naquele instante o sol fornecia
seus últimos raios de luz para aquele dia, formando uma estrada iluminada e
tremulante na água do lago. Vagarosamente desprendeu o botão de minha bermuda e
a baixou lentamente, deixando á mostra minhas pernas lisas e meu cacete
estourando a cueca. Com a mão espalmada alisou meu abdômen com o maior carinho
e cuidado. Seus dedos longos entraram em minha cueca e foram baixando
vagarosamente até meu pau dar um pulo pra cima. Uma baba de gosma incolor
formou um fio em direção ao chão. Sem se preocupar onde estava, Nando
ajoelhou-se e colocou sua boca na cabeça do meu cacete e foi até o fundo
pressionando levemente para que eu sentisse seus lábios indo e vindo por todo o
corpo do meu cacete.
Uma boca enorme de lábios grossos e uma
garganta maior ainda. Eu nunca tinha sentido algo igual, pois era totalmente
diferente das minhas fantasias sexuais. E era muito melhor sentido ao vivo e a
cores, Muito melhor. Com as mãos apoiadas na cintura curvei meu corpo para trás
levemente sem perder o equilíbrio, e ao mesmo tempo oferecendo um campo maior
para que ele engolisse por completo meu cacete com mais facilidade, que a este
momento explodia no seu maior desempenho. Com uma das mãos segurou meu cacete
preso ao umbigo e lambeu meu saco. Nossa! Que delícia! Meus joelhos perderam a
resistência e caí. Fiquei cara a cara com Nando. Sem perder tempo lasquei um
beijo naquela boca melada. Senti o gosto que muitas vezes senti quando chupava
meu próprio pau.
- Levante. Pedi sussurrando. A que ele atendeu prontamente. Com as duas
mãos baixei seu moletom até o chão sem deixar de observar o mastro que por
dentro da cueca salientava uma grossa rola de ponta melada da mesma gosma
incolor e espessa. Presenciei a cabeça do pau de Nando enorme que representava
ser ainda maior pela pressão da cueca branca apertada. A visão daquela rola
grossa em minha frente escureceu quando fechei os olhos e sem nenhuma vergonha,
abocanhei a cabeça de seu pau e chupei por cima do tecido fino, fazendo com que
chegasse aos meus ouvidos um som característico, ao de chupar cana de açúcar
quando ela já não tem mais caldo. Suavemente baixei sua cueca tendo
dificuldades em liberar o mastro que logo apontou em minha direção exalando um
cheiro que imediatamente invadiu minhas narinas. Cheiro de um cacete completamente
no cio. Com uma das mãos arregacei o máximo do seu cacete, para deixar a cabeça
bem saliente, e pela primeira vez chupei um pau que não fosse o meu. Usei toda
a técnica que desenvolvi ao longo do tempo para me dar prazer quando chupava o
próprio pau, e pareceu-me que surtia efeito, pois Nando começou a se contorcer
e soltar uivos tipo lobo com a cabeça voltada para cima em direção à lua. Era
muito grossa aquela rola, dificultando a pressão que eu tentava colocar em meus
lábios para lhe proporcionar o máximo de prazer, tanto que nem tentando no
limite de minha capacidade, consegui fazer igual, engolindo-a por inteira.
Engasguei-me por várias vezes, soltando em seu saco liso e enrugado uma baba
quente, desisti quando meus olhos já estavam tomados pelas lágrimas da alegria
e do prazer. Nando percebendo meu esforço levantou-me pelos braços até sua
altura. Iniciou um movimento de tirar sua camiseta e, terminou por tirar a
minha. Estávamos agora completamente nus à beira do lago, quando a escuridão da
noite tomou tudo ao redor. Puxou-me para perto do seu corpo atlético e
perfumado, entrelaçando-me com seus braços másculos, e com mais um beijo
quente, macio e úmido, fomos lentamente deitando no gramado gelado.
- Vamos para dentro de casa? Pedi com um sorriso malicioso e sugestivo
no rosto. Prontamente Nando levantou, e sem produzir som algum apanhou nossas
roupas do chão e, seguimos pelados de mãos dadas em direção à casa.
Autor: Renato Debraga